A morte e seus mistérios ronda novamente a literatura de Marília Carreiro em seu terceiro livro, “Lama” (Editora Pedregulho, 80 páginas).
Partindo de questões sociais como a injustiça, a rotina esmagadora e a burocracia, Marília expõe as frustrações e contradições do ser humano em 20 contos, que muitas vezes beiram o insólito e o absurdo.
“Quando estruturei o livro, pensei o Lama com todos os contos permeando a morte - tema que me interessa bastante. Todas as personagens, de alguma forma, buscam (e encontram) a morte, mesmo que somente simbolizada”, explica a escritora.
Em seus primeiros livros “Opala negra” e “AmorS e outros contos” (ambos de 2013), a morte também está presente, mas dessa vez retorna de forma menos sombria. “Tanto neles quanto no “Lama”, a despedida nem sempre é prevista, o rompimento não é programado. Escrevo pensando na finitude das coisas, que elas acabam do jeito que tem que acabar. Tudo segue seu próprio curso e a gente não tem controle sobre”.
Sobre a escritora
Marília Carreiro nasceu em Pancas (ES), em 1989. Publicou, em 2013, “AmorS e outros contos” (Secult) e a primeira edição do “Opala Negra” (Pedregulho). É formada em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo e fundadora da Editora Pedregulho
O livro será vendido por R$ 20,00
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